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quinta-feira, 30 de abril de 2015

DOMINGO SOMBRIO A TRILHA SONORA DO SUICÌDIO

Sabe aquela música triste que você ouve e, antes mesmo de chegar ao refrão, já fica deprimido? Uma música da Hungria, chamada “Gloomy Sunday”, algo como “Domingo Sombrio”, foi tida como responsável por uma série de suicídios em várias partes do mundo.
A canção acabou ficando conhecida como “música húngara suicida” pelo fato de estar relacionada a pelo menos 100 casos de suicídio, incluindo o do próprio compositor, Rezso Seress.
Seress era um compositor que lutava para viver de sua música. Em 1933, ele acabou levando um fora de sua namorada na época, situação que o deixou completamente depressivo. “Gloomy Sunday” foi escrita como uma forma de desabafo. O compositor contou também com a ajuda de amigos artistas para deixar a letra mais poética e a melodia mais triste.

Inspiração

Fonte da imagem: Pixabay
Há rumores de que Seress não teria escrito a respeito de sua namorada, mas da tristeza com a situação social do mundo, das guerras e até mesmo de previsões apocalípticas. Independente do que o tenha inspirado, a tristeza e a melancolia estão garantidas.
Outra angústia para o compositor foi o fato de que sua música não emplacou logo que foi lançada, mas apenas dois anos depois, quando regravada por Pál Kálmar. Logo em seguida, muitos suicídios aconteceram na Hungria – todos relacionados à música. A canção teve, então, sua reprodução proibida.
A censura só aumentou o interesse pela música que, em 1936, já tinha sido traduzida para o inglês e regravada. Em 1941 Billie Holliday regravou a canção, e os EUA nunca chegaram a impedir que o sucesso fosse divulgado, ainda que, um ano antes, a BBC tivesse considerado a música triste demais para ser reproduzida.

História

Fonte da imagem: Reprodução/Trendandtonic
A música, porém, nunca deixou de estar nos noticiários e é lembrada sempre que algum caso de suicídio é associado com canções depressivas. Na década de 80, “Gloomy Sunday” foi trazida de novo à tona depois que um menino se matou após ouvir “Suicide Solution”, do polêmico Ozzy Osbourne.
Em 1999, a música de Seress foi transformada em roteiro do filme alemão “Ein Lied von Liebe und Tod”, algo como “Domingo sombrio – uma música de amor e morte”. O enredo é baseado em um triângulo amoroso, uma música triste demais e uma corrente de suicídios.

Vida e obra

Fonte da imagem: Reprodução/Kiengiang
Se você também está se perguntando a respeito do que aconteceu com Seress, vamos lá: durante a Segunda Guerra Mundial o compositor foi capturado por nazistas e enviado a um campo de concentração, do qual ele conseguiu fugir. Depois, dedicou tempo ao teatro e ao circo, chegando a trabalhar como trapezista. Nenhuma de suas músicas chegou a fazer sucesso novamente.
Depois de se tornar mundialmente conhecido, Seress tentou se reconciliar com a ex-namorada da qual havia se separado quando escreveu a fatídica letra. Logo depois, ele ficou sabendo que ela tinha se matado por envenenamento. Ao lado dela, a letra da música estava escrita em uma folha de papel.
Em 1968 Seress pulou da janela do prédio onde morava em Budapeste. Sobre sua música, ele declarou: “Essa fama fatal me machuca. Eu chorei todas as tristezas de meu coração nessa música e parece que outras pessoas, com sentimentos como os meus, encontraram sua própria dor”.  

3 lendas urbanas que acabaram sendo reais

Existem algumas histórias macabras que ouvimos ou lemos por aí que supostamente são reais, mas, de tão malucas, acabamos pensando que não passam de mais uma lenda urbana. Entretanto, o pessoal do site CRACKED.com decidiu investigar e descobriu que algumas delas realmente aconteceram! Confira:

Chamadas do além

Você já ouviu falar de pessoas que receberam ligações telefônicas de alguém que, sem elas saberem, havia acabado de falecer? Essa história aconteceu nos EUA, em 2008, depois de um terrível acidente envolvendo dois trens que provocou a morte de 25 pessoas. Sabendo que Charles Peck estava viajando em um dos trens, seus familiares entraram em pânico, aguardando ansiosamente por notícias. Até que receberam uma ligação. E outra. E mais outra!
No total, foram 35 chamadas realizadas do celular de Peck e, apesar de os policiais terem achado a vítima através do sinal do aparelho, o encontro não foi nada feliz. Peck já estava morto, preso às ferragens, e até hoje ninguém jamais conseguiu explicar como as ligações puderam ser realizadas. E sabe o mais irônico dessa história? O acidente ocorreu porque um dos maquinistas se distraiu com o próprio celular e passou em um sinal vermelho.

Elevador da morte

Imagine que você vai pegar o elevador e, por algum motivo, as portas se fecham sobre o seu corpo e você fica preso. Parece o enredo de um filme de terror, não é mesmo? Pois em 2003, em um hospital — para completar o cenário macabro — dos EUA, o médico residente Hitoshi Nikaidoh acabou ficando preso na altura dos ombros entre as portas de um elevador. O problema é que ele não conseguiu se soltar, e o elevador começou a subir.
Nikaidoh teve a sua cabeça partida pela metade na altura da boca, e a outra pessoa que estava no elevador — havia uma pobre enfermeira lá dentro! — teve que esperar durante mais de uma hora na companhia da metade superior da cabeça do pobre médico, até que uma equipe de salvamento conseguisse tirá-la de lá.

Suicídio impossível

Pode parecer impossível, mas David Phyall — um britânico muito, muito descontente — decidiu cometer suicídio cortando a própria cabeça com uma serra elétrica. Tudo começou quando o prédio no qual Phyall vivia foi decretado como condenado e todos os inquilinos receberam ordens de se mudar para outros locais. Mas não David!
Mesmo depois de receber 11 ofertas de acomodações alternativas, David se recusou terminantemente a deixar o seu lar. Tanto que, para garantir que não sairia do apartamento vivo — e que daria bastante trabalho para a equipe de limpeza —, ele planejou a própria morte, e de uma maneira absurdamente sinistra.
Phyall prendeu uma motosserra à perna de uma mesa de sinuca, usou fita adesiva para manter o botão de “liga/desliga” ligado, e um temporizador para botar a ferramenta para funcionar. Depois, Phyall se deitou debaixo da mesa, com a corrente da serra posicionada sobre o pescoço e, alguns minutos mais tarde, perdeu a cabeça... literalmente.

A ESTRANHA ILHA DAS BONECAS

 Se algum dia você for visitar o México, pode aproveitar para conhecer os belos jardins flutuantes dos canais de Xochimilco, repletos de canoas com turistas e divertidas bandas de mariachis. Passeios mais prolongados, no entanto, podem acabar na paisagem bem menos agradável da Isla de las Muñecas (“Ilha das Bonecas”, em tradução livre), cujo nome vem das macabras árvores com cabeças e membros decepados de plástico pendurados por todo lado.
Os detritos quebrados e em decomposição não estão lá por acaso, e quanto mais se sabe sobre o motivo da prática, mais sinistra a história fica. Segundo as lendas locais, tudo começou com um ermitão chamado Don Julian Santana Barrera, que vivia em uma das ilhas do sistema de canais e dizia ter encontrado o corpo de uma garotinha morta flutuando nas proximidades de onde ele residia.


Embora não se saiba se isso realmente aconteceu ou se tudo não passou de um sonho de Don Julian, já que não há qualquer evidência sobre o suposto cadáver, o fato é que ele tomou uma atitude bastante real em resposta ao ocorrido. Pouco depois do ocorrido, o ermitão diz ter achado uma boneca flutuando na água e, para homenagear o espírito da garotinha e proteger sua casa de outras tragédias, ele colocou o brinquedo em uma das árvores.

Coincidências?

Reza a lenda que, daquele dia em diante, as bonecas continuaram a aparecer boiando, e Don Julian as pescava para adicioná-las à sua crescente coleção de cabeças, membros e outras partes. Ele chegava até a vestir os decrépitos brinquedos sujos de lama com óculos usados ou pedaços de panos rasgados, o que só tornava o resultado ainda mais assustador.
Embora a visão da “decoração” causasse estranhamento à primeira vista, Don Julian era um anfitrião extremamente amigável e recebia os visitantes de braços abertos em sua casa, explicando sem inibição a história das bonecas. Mas como se tudo já não fosse bizarro o suficiente, o ermitão foi encontrado morto por afogamento no começo de 2001, flutuando no mesmo local onde dizia ter visto o corpo da menininha anos antes
E ai tem coragem de visitar essa macabra ilha? 
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